Para o bem do Dakar, Stéphane Peterhansel recusou uma proposta da VW para disputar o Dakar 2011. Foi o próprio piloto francês que explicou à AutoSport, em plena Baja España, que esteve a um passo de integrar o que seria um "dream team" no TT, fazendo equipa com Nasser Al-Attiyah, Carlos Sainz e Giniel De Villiers."No final do Dakar deste ano, Kriss Nissen falou comigo e colocou-me nas mãos um contrato de dois anos. Ponderei muito e decidi não aceitar por várias razões. A primeira, por não se saber, na VW, como é a temporada seguinte pois todos os anos parecem ser o último! Depois, se eu fosse para a VW, teríamos uma equipa tão forte que seria a morte da prova. Finalmente, ajudei a desenvolver o BMW X3 CC e não queria deixar a equipa a meio", justificou.
Gronholm na x-raid?
Outra das novidades na estrutura da BMW prende-se com a recente saída de Nani Roma. O piloto espanhol explicou-nos que a sua saída apenas foi motivada porque o contrato (de um ano) não foi renovado e encontrou na "antiga" Mitsubishi (JMB Stradale) um carro competitivo. "Não houve problemas e o ambiente com a BMW continua bom. Apenas não tinha um contrato para o próximo ano e optei por seguir outro caminho", explicou.
Outra das novidades na estrutura da BMW prende-se com a recente saída de Nani Roma. O piloto espanhol explicou-nos que a sua saída apenas foi motivada porque o contrato (de um ano) não foi renovado e encontrou na "antiga" Mitsubishi (JMB Stradale) um carro competitivo. "Não houve problemas e o ambiente com a BMW continua bom. Apenas não tinha um contrato para o próximo ano e optei por seguir outro caminho", explicou.
Assim, a x-raid fica sem um piloto com experiência de Dakar (e no carro), estando à procura de outro nome. E é neste contexto que Marcus Gronholm surge ligado à equipa de Sven Quandt, algo que o próprio Peterhansel acabou por confirmar... entre sorrisos. "Bem... na verdade, ele já se sentou no carro e já o testou, mas isso não significa que vá participar no próximo Dakar. Pessoalmente, penso que não será o caminho a seguir pela equipa, ter pilotos 'cabeça de cartaz', sem experiência de Dakar. Assim, torna-se ainda mais difícil de fazer frente à VW. Gostava muito de poder contar com o Nani e o Guerlain (Chichérit) como no ano passado. É verdade que o Nani fez algumas asneiras na edição deste ano, mas é rápido e experiente. Quanto a Chichérit, é rápido, ganhou a Taça do Mundo no ano passado e fez um bom Dakar este ano. Seria a situação ideal, sobretudo depois do que evoluímos no carro.", recordou.
X3CC mais competitivo.
Justamente, em relação ao X3CC, tudo indica que esteja mais competitivo e seja capaz de ajudar Peterhansel a chegar à 10ª vitória no Dakar. "Quando cheguei à equipa, havia mesmo muito a fazer. O motor é excepcional, de binário de faixa de utilização, mas o chassis estava mal afinado. Ou melhor, o chassis é muito bom, mas o acerto de suspensões estava errado. As suspensões são boas (idênticas às da Ford no WRC) e depois dos acertos que fizemos o carro ficou muito melhor, mais rápido e mais fiável em zonas muito duras. Por isso acredito ser possível dar luta à VW no próximo ano", confessou Peterhansel.
Filipe Loureiro na Baja España (Alcañiz)
Por: Autosport.pt
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