Equipe técnica em seis dias de trilhas para a conferência do percurso de carros, UTV, quadriciclos e motos.
Duas equipes e o mesmo objetivo: conferir cada trecho, marcar cada referência do percurso da prova motorizada do Rally Piocerá 2013 e fechar a planilha, pela qual percorrerão os competidores em quatro dias oficiais de disputas, que valerão além do título do Piocerá 2013 – edição dos 26 anos, como também pelo ranking dos campeonatos nacionais de regularidade para carro 4x4, moto e quadriciclo.
A equipe técnica chefiada pelo diretor geral do Piocerá, Ehrlich Cordão, viajou de Teresina, Piauí, na madrugada deste feriado de quinta-feira (15) com destino final a Fortaleza, Ceará. Serão seis dias de muita matemática, revisão do percurso já levantado e checagem dos tempos, odômetro, velocidade, locais de abastecimento e outras paradas técnicas, além da marcação dos postos de controle (PCS), para serem repassados para o programa da empresa paulista Totem, pelo qual os competidores serão monitorados segundo a segundo. As duas equipes se dividiram no percurso, já que os trechos serão diferenciados em grande parte do roteiro, ou seja, a prova de moto, com exceção da categoria Rally, terá percurso diferente daqueles definidos para carro 4x4, quadriciclo e UTV, que terão trechos iguais. A conferência conta com dois carros 4x4 e duas motos e tem a presença dos diretores das provas de carros, baiano Zé do Rádio, e do diretor da prova de motos, capixaba Edimilson Campos.
Como será o percurso dos 4x4 dia por dia
Para os carros 4x4, quadriciclos e UTVs, a prova inteira será interessante, pouco cansativa e exigirá muita atenção com a navegação. O 1º dia, 22 de janeiro, trecho entre Teresina – Pedro II, no Piauí, o percurso será de 280 km, podendo sofrer pequenas mudanças após o treco conferido. Neste dia, o roteiro será o inverso do percorrido no Cerapió 2012 e 70% diferente do percurso para as motos. De Teresina ao município de Altos, estradinhas de terra batida e alguns laços/balaios. De Altos a Campo Maior, no Norte do Estado do Piauí, trilhas com carnaubais, areia e muitos balaios, que exigirão navegação atenta. Em Campo Maior, fim da 1ª etapa do dia. De Campo Maior até Pedro II, acontece o trecho da 2ª etapa do dia. De Cocal de Telha a Capitão de Campos, matas naturais da caatinga, estradinhas de terra e médias horárias arrochadas, até a Lagoa do Sucuruju, próximo a Pedro II, onde acontecerá uma grande balaio em uma visão incrível de carros, quadris e UTVs dando várias voltas.
O 2º dia, 23 de janeiro - com 180 km de percurso para carros, quadriciclos e UTV - começa com um deslocamento curto de Pedro II até o Morro do Gritador, de onde seguem para a Descida do Caranguejo em direção a Alto Alegre (próximo à BR 222), um trecho de muitas trilhas em estradas de pedra e areia com muitos laços/balaios. Em Alto Alegre é encerrada a 3ª etapa da prova. Desse ponto a Ubajara, no Ceará, acontece a 4ª etapa, com predomínio de areia e pedras, onde os pilotos terão que usar o 4x4 reduzido, sob a linha de alta tensão da Chesf. Esse trecho, bem radical, foi percorrido nas edições do evento em 1991/1992/1995.
O terceiro dia de prova, 24 de janeiro, é o mais longo, com 390 km. A 5ª etapa vai de Ubajara à cidade de Santa Quitéria. Dia para dosar estratégia, cansaço e muita técnica de navegação. Esta etapa inicial terá predomínio de estradinhas de terra no meio de plantações de hortaliças e frutas, até Guaraciaba do Norte, de onde a prova descerá a serra por trilhas em um percurso de quase seis quilômetros de descida até a localidade Pires Feitosa, daí seguirá para Varjota, passando pelo Açude Araras, o terceiro maior do Ceará. A 6ª etapa da prova começa em Santa Quitéria, onde o clima e a vegetação mudam completamente, dando ares de sertão e clima mais quente. O calor e o solo mais secos chamam para muita navegação e mais balaios, já transcorrida toda a Serra da Ibiapaba. Os competidores então rumam para o Canindé em trechos de serras, predominando subidas até chegar no Maciço do Baturité, chegando a mil metros de altitude e novamente clima mais ameno. Por fim, os competidores fazem um deslocamento de 40 km até Guaramiranga, por estrada de terra e cascalho, em médias horárias bem altas.
O 4º e último dia de prova, 25 de janeiro, começa com a 7ª etapa para os carros, quadriciclos e UTV. Percurso total: 219 km. A travessia será mais serras do maciço deixando Guaramiranga e passando por Palmácia, Guaiúba, Itacima e Aquiraz. Essa etapa termina em Guaiúba. A 8ª e última etapa seguirá de Guaíuba até Aquiraz, predominando muitas estradinhas de terra e muitas pegadinhas marcadas pela organização, para testar quem ainda continua ligado na prova depois de quase mil quilômetros percorridos. A prova termina seguindo pelo Porto das Dunas, com um belíssimo e único trecho de dunas e mar da prova inteira. A chegada será no Centro de Eventos, que fica na Av. Washington Soares, em Fortaleza.
As inscrições estão abertas no site: www.cerapio.com.r/piocera2013. Patrocínio: Ipiranga e Governo do Ceará; Copatrocínio: TAC Motors e Governo do Piauí; Apoio: Houston Bike. Supervisão: Federações de Motociclismo do Piauí e Ceará- FMP/FCA e Confederação Brasileira de Motociclismo – CBM, Federação Cearense de Automobilismo – FCA, Confederação Brasileira de Automobilismo - CBA e Federações de Ciclismo do Piauí e Ceará- FCICLOPI e FCC. Colaboração: PagContas. Realização: Radical Produções.
Mais informações: Ass. Com. Rally Piocerá
aldeiapi@uol.com.br
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