Mundo Off Road... Rally dos Sertões 2010 - Kolberg bate em árvore

Direção se solta e Klever Kolberg bate em árvore no Rally dos Sertões
Por: Webventure.com
Foto: David Santos Jr

Klever Kolberg/ Flávio França passou por uma situação inusitada na etapa deste domingo (15) do Rally dos Sertões, que aconteceu entre Dianópolis (TO) e Palmas (TO). Faltando apenas 400 metros para completarem a especial de 209 quilômetros, o volante do Prótom da dupla se soltou, e o carro saiu desgovernado.

“O volante é preso ao cubo por seis parafusos. Não sei como, eles se soltaram, fiquei literalmente com o volante nas mãos. Saí da pista, atravessei uma cerca, quase atropelamos um fotógrafo e batemos em uma árvore. Com isso perdi um minuto para voltar à pista guiando com as duas mãos no cubo de direção a 10 km/h, e foi o suficiente para o Guilherme Spinelli e o Maurício Bortolanza ficarem à nossa frente”, contou Klever.

O fato acabou atrapalhando a dupla, que terminou na terceira colocação geral do dia e ainda perdeu a liderança do campeonato para Guiga. Mesmo assim, o piloto acredita que o resultado foi bom levando em conta os acontecimentos e o fato da especial ter sido a mais difícil até agora.

“Enfrentamos um dia muito importante, de trilhas muito apertadas, quase picadas, pois quase não são utilizadas. A navegação era fundamental para se ter um bom resultado, e o Flavio foi excepcional, tanto que largamos em quarto e fomos os primeiros a chegar no fim da especial”, explicou.

Maratona - A partir desta segunda (16), Kolberg e França iniciarão o verdadeiro teste de seu carro movido a etanol. A dupla enfrentará a etapa maratona do Rally dos Sertões, onde não é permitido nenhum auxílio externo aos competidores, o que inclui a proibição da manutenção do carro pelos mecânicos da equipe.

“Se já estava difícil, agora é hora de reclamar. Por sorte, a organização reduziu a especial de 424 quilômetros para 330 quilômetros. Então, além de um número um pouco menor de dificuldades, não será necessário que os carros parem para reabastecer e os caminhões fazem 100% do trajeto. Os obstáculos são vários: areia, grandes erosões, trilhas estreitas, navegação muito difícil, por GPS, rios, estradas de alta velocidade, trechos sinuosos e trial”, disse Klever.