Acordamos bem cedo e seguimos para Três Fronteiras, alguns atoleiros pesados, mas nada muito radical para nossos carros, algumas pontes sinistras e chegamos. Devido a alguns atrasos o grupo se dividiu em dois o grupo formado por Heliomar, Enrico, Erico, Edson, Coelho, Paulo, que são amigos há muitos anos, seguiram na nossa frente. O restante só conseguiu sair de Três Fronteiras quase meio-dia por problemas no freio da Band.
O rio estava cheio, lavando a ponte, que estava presa por cabos de aço e com uma das bases quase caindo, passamos um de cada vez. Os moradores da região estão revoltados com o Estado, pois não faz parte do projeto de arrumação emergencial das pontes a do Madeirinha.
Seguimos em frente e passamos por alguns trechos alagados novamente, poucos atoleiros, nada muito pesado, mas a diversão garantida. Após os 12 primeiros quilômetros habitados o trecho ficou vazio e começaram os trechos com erosões e pontes com troncos improvisados, adrenalina pura e muita diversão off Road.
Para melhorar ainda mais o trecho e aumentar a emoção pegamos muita chuva no trecho, rieiras caindo, pontes altamente sinistras molhadas e escorregadias e erosões aumentando.
Em um dos trajetos quase vira uma das Lands e a Hilux do Landry quase fica, mas ele não deu o braço a torcer e conseguiu sair sozinho. Seguimos nos divertindo até a Hilux parar de vez, trocamos a bateria e o regulador de tensão e pronto, seguimos para mais aventura. Lopes deu uma atolada com sua SW4, sua segunda atolada durante a expedição. Hugo quase vira sua 110 em um barranco que cedeu com sua passagem.
O pessoal que saiu mais cedo estavam cerca de quatro horas na nossa frente, com a vantagem de não terem pegado o trecho com chuva, o que reduziu a velocidade de deslocamento do nosso grupo. Devido aos trechos ruins, ou melhor, ótimos!
Chegamos à balsa do Rosevelt já à noite e por isso não tivemos como atravessar, mas o pessoal da Fazenda nos deixou usar a estrutura do alpendre com dois banheiros (barracão). Preparamos um churrascão com a carne comprada
A canseira começou a apertar e o pessoal entrando nas barracas, eu, Landry, Guiga e Juju (apelido carinhoso do JJ – Jorge Junior), ficamos bebendo e olhando o céu estrelado e falando de todo mundo. Fomos dormir mais de três da manhã.
Um comentário:
JJ eh jorge junior e nao jose!
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