Redação: Webventure Por Daniel Costa
A partir de sua próxima edição, o Rally Dakar, que a princípio se chama “Rally Paris-Dakar”, pode voltar para a África. O executivo Etienne Lavigne, diretor do evento, afirmou em Buenos Aires que recebeu oferta da Tunísia, Líbia e Egito para sediarem a prova. Ainda assim, a volta para o continente que serviu de berço ao Dakar não está certa.
A partir de sua próxima edição, o Rally Dakar, que a princípio se chama “Rally Paris-Dakar”, pode voltar para a África. O executivo Etienne Lavigne, diretor do evento, afirmou em Buenos Aires que recebeu oferta da Tunísia, Líbia e Egito para sediarem a prova. Ainda assim, a volta para o continente que serviu de berço ao Dakar não está certa. “Recebemos convites tanto de países da África como também da Argentina e Chile”, informou. “Vamos voltar para casa agora, descansar um pouco e logo em seguida começar os preparativos para os próximos dois anos de Dakar”, afirmou.
Entre os principais chefes de equipe do rali, consta que a prova deverá mesmo voltar para a África em 2.011. Ainda assim, Kris Nissen, chefe da Volkswagen, equipe campeã e apoiadora do evento na América do Sul, afirma que a marca prefere manter a prova em uma região de mercado forte, como a Argentina e o Chile.
“Já provamos que o Dakar funciona bem nos dois continentes”, observou Lavine, lembrando a necessidade de se levar em conta a vontade dos competidores, “além das questões econômicas e de segurança de cada país que passamos”.
O Dakar veio para a América do Sul depois que sua edição de 2.008 foi cancelada em plena véspera da largada. Estava para ter início a edição em que a prova completaria trinta anos na África.. “Conseguimos fazer um roteiro extraordinário nessa segunda edição da prova na Argentina e Chile. Foi um verdadeiro Dakar, principalmente pela diversidade esportiva e de paisagens que passamos”, diz Lavine, mencionando áreas que não ficam em nada a dever a espaços do trajeto original. “Córdoba parece muito com o norte da Escócia”, compara. “Já Fiambalá nos lembrou o Marrocos”, avalia, a título de exemplo.O Dakar 2010 terminou no último sábado, 16, em Buenos Aires, após pouco mais de nove mil quilômetros percorridos, entre trechos cronometrados e deslocamento, na Argentina e Chile. Somente chegaram ao fim 186 dos 360 veículos que largaram no primeiro dia.
A categoria com as maiores baixas foi a dos carros. Pouco mais de um terço terminou o rali. “Pelo que ouvimos dos competidores, eles gostaram muito dos locais por onde a prova passou, e principalmente da recepção dos fãs do esporte nos dois países. Isso foi inédito na história do Dakar. Acredito que essa prova e esses lugares conquistaram todos eles”, disse Lavigne.
O diretor voltou a afirmar, como no ano passado, que o Dakar é uma prova nômade, e pode mudar de continente de dois em dois anos. “Mais do que isso é impossível de planejar com antecedência, mas podemos surpreender com novos locais. Temos bons contatos nos Estados Unidos, e já fizemos boas provas na Ásia”, adiantou.Até o Brasil foi citado como um dos possíveis lugares, porém com chances remotas. “Não conhecemos o Brasil, mas não deixa de ser uma possibilidade. O Dakar vai onde tiver incentivo, estrutura e autorização”, garantiu. No caso da vinda para o Brasil, concluiu, “será preciso estudar”.
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