As expectativas do piloto Arndt Budweg para o Dakar
Por Pedro Sibahi | Webventure
O piloto brasileiro Arndt Budweg fala ao Webventure sobre o rali.
O que você achou da mudança de percurso do Dakar?
Em todas as competições que participei, sempre gostei mais de sair de um ponto e chegar em outro. Para o Dakar, vejo da mesma maneira. Assim, não repetimos a mesma região.
Qual você espera que seja o trecho mais difícil?
A travessia dos Andes, em Passo San Francisco, eu já fiz de moto. Tirando o frio, não tem muita dificuldade. Acredito que as areias do Atacama e as dunas peruanas serão as mais desafiadoras.
Quais serão os pilotos mais fortes na sua modalidade?
Há muitos, mas fico feliz que teremos ótimos representantes brasileiros brigando pelas melhores posições.
O Dakar esta pela quarta vez na América do Sul. Atualmente não é possível voltar para a África, mas se isso acontecesse, seria bom ou ruim voltar? E o que dizer sobre não ter acontecido etapas no Brasil em todo esse período?
Para nós brasileiros, seria mais complicado em relação à logística se o rali retornasse à África, mas não seria um impedimento. Espero muito que nas próximas edições o Brasil seja incluso no trajeto. Tenho certeza que motivaria muito mais pilotos brasileiros a participarem. É uma pena que isto não aconteceu até agora.
O que você acha da obrigatoriedade do motor de 450 cilindradas a partir dessa edição? O que realmente muda?
Em todos os ralis que participei no Brasil, utilizei motos de 450 cilindradas. Ou seja, para mim não mudará nada. Entre os primeiros colocados, acredito que haverá mais competitividade, e a segurança também deverá ser influenciada positivamente.
SOBRE O DAKAR 2012
O Rally Dakar chega a sua 33ª edição, mas é apenas a quarta prova na América do Sul. Em 2012 a competição irá atravessar o continente de leste a oeste, saindo de Mar Del Plata, na Argentina, passando pelo Chile e terminando em Lima, no Peru. Até 2011, as edições latinas do Dakar eram em formato de circuito ou laço (quando o percurso de uma etapa cruza com o de outra), saindo e terminando em Buenos Aires, capital da Argentina. Com a mudança, a prova ficou cerca de 500 quilômetros mais curta.
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