Décimo quarto dia...
Decidi que levaria o grupo até Aripuanã para almoçar no balneário e ver as cachoeiras, tínhamos tempo e era de certo modo caminho para Juína e depois Nova Mutum.
Partimos ás 9:30hs e ficaram em Colniza Afonso e JJ aguardando a peça da Disco para no dia seguinte nos encontrarem em Nova Mutum. O caminho foi tranqüilo, embora a estrada estivesse com muitos buracos e erosões de chuva, o que deixava o trajeto lento cansativo, chegamos a Aripuanã na hora do almoço.
A cidade é bem limpa e organizada, os moradores educados e prestativos. Seguimos para o balneário e lá almoçamos com uma bela vista das quedas d’água, mas como a hora estava adiantada não tivemos tempo de ver as cachoeiras, pois tínhamos 208km pela frente.
Como esse KM até Juína imaginava que levaríamos umas 5 horas devido à estrada ruim. No começo um belo visual e uma reserva florestal muito bonita em nosso trajeto, mas depois a estrada ficou um verdadeiro inferno de buracos enormes que quebrariam qualquer suspensão em um impacto maior, por isso cautela e lentidão.
A noite foi chegando e após uma corruptela encontramos um fazendeiro que vinha de Juína e nos informou que havia um atoleiro com um ônibus e um caminhão atolados e que não passaríamos, mas nos deu um roteiro por dentro das fazendas saindo a 50km de Juína.
Para nos certificarmos de que não era possível passar resolvemos seguir até o enrosco. No caminho um susto, Lopes passou por uma ponte e a madeira quebrou, deixando sua lateral direita presa entre outras madeiras. Com o guincho da minha Hilux, um Ironman de 12.000Lbs, conseguimos puxar a SW4 da ponte e seguimos adiante.
No caminho dois caminhões 6x6 nos pararam para informar que haviam retirado o ônibus da TUT (linha Juína – Aripuanã) e caminhão baú, deixando livre o atoleiro para enfrentarmos. Quando chegamos ao atoleiro estava aquela bagaceira, mas com carros altos, pneus Muds e técnica passamos sem muitos problemas, somente o Assuero (Land 90), ficou enroscado, mas com as dicas do experiente co-piloto Luiz Figueira, Assuero conseguiu sair sem precisar de ajuda externa.
O tempo passando e nada de render a estrada, buracos, crateras e levamos nove horas para percorrer 208km, ou seja, 23km/h de média, uma verdadeira via-crúcis. Chegamos a Juína a uma e meia da manhã e todos com a certeza de que enquanto não asfaltarem não iremos mais a Aripuanã.
2 comentários:
e amigo, a coisa e feia, aripoanan e so buraco, rodovia do estanho não teve nem graça esta mito boa, gostei da balça do rio roselvt, emprovisada, muia adrenalina, agora eso ir a nova mutum e pega br 163 e segir de volta muito bom, um abraço.
Show de bola as fotos e vamos em frente... Boa sorte a todos!
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