Saímos em direção ao Bar do entroncamento da Transamazônica com a Estrada do Estanho para pegar algumas informações sobre o trecho até o Guatá ou Três Fronteiras.
As informações eram de que o trecho até Três Fronteiras estava tranqüilo, muita água e areões, mas nada complicado. Em termos de perigos as pontes de tronco de arvore meio ‘sinistras’.
Seguimos em frente e admiramos o começo do trecho com belas paisagens, um pequeno pedágio dos Índios da região, R$ 20,00 por carro. O dia todo foi rodando com muita areia encharcada, no verão deve ser complicado esse trecho, uma vez que força muito o veículo. No nosso caso foi ótimo toda essa água, pois não corríamos o risco da L200 esquentar, de contrapartida os carros começaram a soltar os protetores de paralamas, fenders e por ai vai. Às vezes atravessamos trechos fundos e com muita água.
O grupo seguiu ‘brincando’ no trecho com paradas para jogar conversa fora, pipi-stop e comer alguma coisa. Os trechos de alagados foram enormes, alguns engoliam os carros.
O trecho foi tranqüilo e no fim do dia estávamos à cerca de 30km da vila de Três Fronteiras quando chegamos em uma ponte com um rio relativamente calmo e com uma bela área para acampar. Alguns preferiram seguir até a cidade para dormir em alguma pousada. Heliomar, Enrico, Erico, Edson, Coelho, Paulo, Lopes e Sibele seguiram os demais ficaram para acampar.
Montamos o acampamento, a lona de trás da Hilux do pessoal de João Pessoa serviu para montar nosso bar e antes de escurecer um belo banho no nosso rio particular, que tem um nome um pouco preocupante – Rio Sucuri! Mas segundo o morador da fazenda, nosso vizinho, nos 23 anos que ele reside ao lado daquele rio nunca viu uma Sucuri. Então tirando os premiados que saíram da água com algumas sanguessugas, não tivemos o desprazer de nos deparar com uma Sucuri.
Nosso acampamento entrou pela noite na farra, muita comida boa e variada, cerveja gelaaaaaaaada, vinho, cachaça, suco, refrigerantes e muita conversa fora!
Para dormida alguns em suas barracas de teto, outros nas barracas de chão, eu e Paulo, parceiro do Marco, estendemos nossa rede entre a Renger e uma arvore e dormimos na beira do rio ao som das águas e um céu fantástico, se bem que o Paulo lá pela meia-noite correu do sereno e foi pro carro. Fiquei na beira do rio sozinho aproveitando aquela noite perfeita.
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